ALTAR DE N. S. BOM JESUS DOS PASSOS
Imagem do Senhor Bom Jesus dos Passos, de roca, em tamanho natural. Imagem de Nossa Senhora das Dores, de roca, em tamanho natural. Tem, no peito, espadas de prata, que simbolizam as dores de Nossa Senhora, preditas pelo Profeta Simeão. Esta imagem só tem quatro espadas por que é a imagem cm que se realiza a Procissão do Encontro. A quarta dor de Nossa Senhora é, justamente, o encontro com seu divino Filho na Via Dolorosa.

ALTAR DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
No nicho central, ao alto, a imagem de Nossa Senhora do Rosário. Antigamente esta imagem era denominada Nossa Senhora do Terço, pois tinha nas mãos o Terço e não o Rosário. Abaixo, a imagem de São Sebastião (uma das mais antigas images da Catedral pois já existia na primitiva igreja).esta imagem, quando sai processionalmente,lhe são colocadas as setas de prata e Cruz em crisólitas e rubis que fica em exposição no Museu de arte Sacra. No nicho lateral direito, Santo Antônio de Pádua e no nicho lateral esquerdo, São Francisco de Assis.

ALTAR DE SÃO MIGUEL E ALMAS
Este altar não tem nichos laterais e sim colunas salomônicas. No Camarim a belíssima imagem de São Miguel Arcanjo, também uma das images que já existia na primitiva igreja. Conduz, na mão direita, um estandarte vermelho que é o Estandarte da Santíssima Trindade., na mão esquerda sustenta uma balança de prata que nos pratos tem figuras - um homem, uma mulher - e representam o ato de justiça que fará São Miguel no Juízo Final, quando pesará o bem e o mal feitos pelos homens.
Logo abaixo, à direita, fora do camarim, a imagem de São Gabriel e, à esquerda, a imagem de São Rafael. Estas duas images são obras escultor Miguel Randolfo de Ávila e foram pintadas por Carlos Magno Araújo.

ALTAR DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Existe suposição de que este altar foi o altar principal da primitiva capela de Nossa Senhora do Pilar. Pelo seu aproveitamento como altar lateral, sofreu muitas modificações e mutilações. Não havia nichos laterais e sim colunas salomônicas; os nichos foram adaptados, retirando-se as duas colunas. O nicho que havia no camarim era bem expressivo. Foi a maior mutilação que este altar sofreu. Era constituído de dois anjos em relevo que sustentavam uma coroa real. Sob essa coroa e ladeada pelos dois anjos ficava a imagem primitiva de Nossa Senhora do Pilar. Para sua adaptação para a imagem de Nossa Senhora da Conceição, foram separados os anjos e a coroa e hoje ele são vistos só aparentemente e o aspecto artístico deixa muito a desejar. No alto do camarim a imagem de Nossa Senhora da Conceição em belíssimo trabalho escultórico. No nicho lateral direito a expressiva imagem de São Francisco de Paula e no nicho lateral esquerdo a imagem de Santa Bárbara.
No camarim central, há uma porta como se fosse um oratório para se colocar uma imagem. Muito se tem falado sobre isso. Há os que supõem ter havido ali alguma imagem. Segundo Monsenhor Almir de Resende Aquino este detalhe nada mais é que um dos títulos de Nossa Senhora que consta da Ladainha Lauretana - IANUA COELI - isto é: Porta do Céu.

ALTAR DE SANT'ANA
No camarim, vê-se um grupo de images que retrata a mãe de Nossa Senhora, Sant'Ana, ensinando as Sagradas Escrituras à Virgem Maria ainda menina. ao lado o pai de Nossa Senhora, São Joaquim. Comumente se denominam estas images de Sant'Ana Mestra e Nossa Senhora Menina. No nicho lateral esquerdo a imagem de Santa Cecília, patrona da Música Sacra e dos músicos. No nicho lateral esquerdo, a imagem de São Judas Tadeu, esculpida por Miguel Randolfo de Ávila e pintada por Carlos Magno Araújo. Sob a mesa do altar fica a imagem do Senhor Morto, excelente trabalho artístico do escultor de Osni de Paiva. Também foi pintada por Carlos Magno Araújo sendo dele, também, a pintura interna da mesa desse altar, com símbolos da Paixão de Cristo, assemelhando-se ás pinturas que existem na Catedral).

ALTAR DE NOSSA SENHORA DA BOA MORTE
Como o altar de São Miguel, este também não tem nichos laterais. No Camarim a singela e expressiva imagem de Nossa Senhora da Assunção. Sob a mesa do altar é venerado a veneranda imagem de Nossa Senhora da Boa Morte - obra do mestre sanjoanense Joaquim Francisco de Assis Pereira - em seu esquife. Todas as quartas-feiras do ano, excetuando-se a da Semana é retirada a tampa que fecha o altar para se venerar a imagem logo após a missa da Confraria, quando ali se cantam 3 Ave Marias, intercaladas com o coro e orquestra. Em seguida, enquanto o coro e orquestra executam um antífona mariana, o celebrante incensa as images e o altar e termina com as orações próprias em latim.